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Clássicos do techno – parte 2

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Ah, se toda festa fosse assim...

Continuando minha lista de clássicos do techno, aqui vão mais dez (aliás, onze) jóias que tornaram minhas noites bem mais felizes.

Joey Beltram – Energy Flash (1990)
Qualquer lista de clássicos do techno estaria incompleta sem “Energy Flash”, uma espécie de “Satisfaction” da geração raver. O norte-americano Joey Beltram lançou esse monstro pesado e abrasivo há 25 anos e levou o techno a um novo patamar.

Marco Carola – Avalanche (2001)
A Itália – mais especificamente, Napoli - deu ao mundo uma grande geração de DJs e produtores, como Carola, Rino Cerrone, Gaetano Parisio e Markantonio. Em 2001, Carola lançou o LP “Open System”, um clássico absoluto do techno e que trazia músicas como “Playboy” e “Avalanche”, que continuam sendo tocadas até hoje.

Elektrochemie LK – Schall (1996)
Um dos projetos do produtor alemão Thomas Schumacher, o Elektrochemie LK existia desde o fim dos anos 90, mas foi só em 2001, cinco anos depois de lançada originalmente, que a faixa “Schall” explodiu em pistas da Europa. Ainda é uma bomba de alta potência, com uma linha de grave cabulosa.

Zombie Nation – Kernkraft 400 (1999)
Incrível como essa música envelheceu mal. Quando lançada, em 1999, tocou nos clubes mais bacanas de Berlim e Nova York e marcou a explosão do electro-rock da gravadora alemã International Deejay Gigolos, do DJ Hell, casa de Miss Kittin, Hacker, David Carretta e outros. Mas uma lista imensa de remixes vagabundos e versões de poperô (o tal “efeito Seven Nation Army”) transformou “Kernkraft 400” numa relíquia brega de outra era. Incluí a faixa aqui porque a original é muito boa e o clipe é um dos mais engraçados que já vi. Quase morri de rir com um comentário no Youtube: “Vastas quantidades de cocaína foram usadas na produção desse vídeo”. O dono do Zombie Nation, Florian Senfter, assinou algumas faixas clássicas de techno com o pseudônimo John Starlight (ouça a bomba “Blood Angels”, de 92)

Oxia – Bouni (2002)
O francês Olivier Raymond, conhecido pelo nome artístico Oxia, foi parceiro de The Hacker na gravadora Goodlife e produziu diversas faixas lindas de techno atmosférico e viajandão. Um de seus grandes hits foi “Domino”, mas minha preferida é “Bouni”.

Alexander Kowalski - Speaker Attack (2002)
O trabalho do alemão Alexander Kowalski é bem eclético, variando de remixes para faixas absurdamente pesadas e agressivas de Glenn Wilson a um techno mais soft e mental como este clássico, “Speaker Attack”. Achei esse vídeo de Kowalski tocando a faixa no festival I Love Techno, na Bélgica, em 2003. Bons tempos.

Vitalic – La Rock 01 (2001)
“La Rock” é uma espécie de “Song 2” da música eletrônica: se a pista está desanimada, é só colocar essa bomba atômica de Vitalic para levantar a festa. Vitalic – nome artístico do francês Pascal Arbez – é um dos grandes criadores do techno e electro dos últimos 15 anos, autor de faixas épicas como “You Prefer Cocaine”, “Poney – Part 1”, “Juliet India” e “My Friend Dario”.

Mr. Sliff – Rippin and Dippin (2001)
Ah, o techno sueco: Adam Beyer, Cari Lekebusch, Aril Brihka, Henrik B, Hardcell… só coisa fina. Essa faixa é de Beyer, sob o pseudônimo Mr. Sliff, e tem uma das linhas de baixo mais perversamente chiclezentas do techno.

Umek – Gatex (2002)
Só o pianinho que abre essa faixa clássica do esloveno Umek era capaz de deixar pistas inteiras urrando. Vi Umek soltar essa faixa no festival Sónar, em 2001 (devia ser um “white label”, já que a música só sairia oficialmente no ano seguinte), e o efeito foi impressionante.

Thomas Krome – Bitches from Hell (1998)
Outro produtor sueco de muito talento era Thomas Krome, mais chegado num techno sujo e abrasivo. “Bitches from Hell” marcou a vida de muita gente, incluindo a minha. Este é um remix de Mike Humphries, acompanhado de um vídeo bacana.

Mas minha versão preferida é a “Ressurrection Edit”, feita pelo próprio Thomas Krome:

Renato Cohen – Pontapé (2002)
Pra finalizar, uma faixa-bônus e homenagem ao techno brasileiro: a clássica “Pontapé”, de Renato Cohen, tocada pelo próprio, na festa Techno Route em 2012.

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