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Os dez melhores discos do ano

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Aqui vão, sem ordem de preferência, meus discos prediletos de 2015...

Songhoy Blues – Music in Exile
Quem gosta de Bombino, Terakaft, Tinariwen e outros sons do norte da África vai se esbaldar com o Songhoy Blues. Em “Music in Exile”, co-produzido por Nick Zinner, do Yeah Yeah Yeahs, a banda do Mali faz uma versão bem pop e comercial dos sons do deserto africano.

Jim O’Rourke – Simple Songs
Há uns dez anos, Jim O’Rourke largou o emprego no Sonic Youth e se mudou para o Japão, onde se dedica a trilhas sonoras para cinema e a fazer música cada vez mais estranha. Por isso é uma surpresa ouvir “Simple Songs”, seu quinto disco solo pela gravadora Drag City, onde lança seu trabalho, digamos, mais “convencional”. Acompanhado por músicos japoneses, O’Rourke fez uma espécie de ode ao pop setentista e autoral do qual ele é fã. E quem ouvir ecos de Genesis não estará delirando...

Sleater-Kinney – No Cities to Love
Que falta fez o Sleater-Kinney. Sumido por dez anos depois de lançar, entre 1994 e 2005, sete discos perfeitos de pós-punk, a banda voltou com um de seus melhores LPs, "No Cities to Love".

Riley Walker – Primrose Green
Um grande guitarrista fazendo folk acompanhado por músicos de jazz. Isso é “Primrose Green”, um disco misterioso e comovente. Tive a sorte de ver Walker ao vivo, e o impacto das canções foi imenso.

Beach House – Depression Cherry
O duo teve um ano ocupado, com o lançamento de dois discos de estúdio – este e “Thank Your Lucky Stars”. Mas “Depression Cherry” é o melhor, misturando um dream-pop lindo que remete a Cocteau Twins a esquisitices eletrônicas e sons distorcidos e psicodélicos.

Kamasi Washington – The Epic
Este foi dica dos leitores do blog. Ouvi “The Epic” pela primeira vez há uns três ou quatro meses, e continua em altíssima rotação aqui em casa. Um grande – em todos os sentidos: três CDs e quase três horas - disco de jazz moderno.

Death Grips – Jenny Death / The Powers That Be
Hardcore, noise e hip hop numa barulheira insana cometida por uma das bandas mais inclassificáveis dos últimos tempos. "Jeny Death" é a segunda parte - e melhor, na minha opinião - de um disco duplo chamado "The Powers That B", em que as metades foram lançadas com quase um ano de diferença. Inusitado. Quem já viu Death Grips ao vivo diz que é de outro planeta.

Viet Cong – Viet Cong
Excelente banda canadense.Para fãs de Siouxsie, Birthday Party e pós-punkices sombrias em geral. Alguns leitores comentaram que a banda teve de trocar de nome por causa de patrulhas politicamente corretas. As pessoas estão dementes.

Pond – Man It Feels Like Space Again
Pop psicodélico australiano ligado ao Tame Impala. “Man It Feels Like Space Again” é o sexto disco dos caras, e gostei bem mais do que o último do Impala.

Kurt Vile – B’lieve I’m Going Down
Esse cara é incapaz de gravar um disco ruim. Recomendado para quem gosta dos sons lo-fi psicodélicos do War on Drugs, que Vile fundou com Adam Granduciel.

MELHORES RELANÇAMENTOS
Lead Belly: The Smithsonisn Folkways Collection
Sly & the Family Stone – Live at the Fillmore East
Arnaldo Baptista – Edição Limitada
Led Zeppelin Remasters

Amanhã, a lista de melhores filmes do ano.

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