Passei o ano pesquisando para um livro sobre música e cultura pop dos anos 70, então minha leitura se concentrou nesses temas. Quase não li ficção em 2013.
Aqui vão, sem ordem de preferência, os dez melhores livros que li em 2013:
Empty Mansions: The Mysterious Life of Huguette Clark and the Spending of a Great American Fortune – Bill Dedman e Paul Clark Newell, Jr. - História impressionante de Huguette Clark, uma misteriosa bilionária americana que passou os últimos anos da vida morando num quarto de hospital. Daria um filme sensacional.
Yeah, Yeah, Yeah – The Story of Modern Pop – Bob Stanley - Por que ninguém pensou nisso antes? Em 65 ensaios escritos de forma tão brilhante quanto sintética, Stanley, tecladista do grupo Saint Etienne, conta a história da música pop, de 1952 ao ITunes. O melhor livro sobre música que li esse ano.
H H h H – Laurent Binet - História real de dois paraquedistas tchecos que vão a Praga, então ocupada pelos nazistas, para matar Reinhard Heydrich, chefe do Serviço Secreto Nazista.
The Man Who Sold the World – David Bowie and the 70s – Peter Doggett - Doggett analisa todas as músicas de David Bowie nos anos 70 e conclui que ninguém traduziu em música a confusão social e musical da década melhor que o Camaleão.
Manson: The Life and Times of Charles Manson – Jeff Guinn - Depois de “Helter Skelter”, o melhor livro que li sobre Manson. Guinn pesquisou a fundo a infância e adolescência do personagem e faz um retrato assustador do guru que personificou o lado negro dos anos 60.
No Jardim das Feras – Erik Larson - História de William Dodd, um professor enviado pelo governo americano para ser embaixador em Berlim na época de ascensão de Hitler. Um thriller de espionagem e política com personagens reais.
Marighella – O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo – Mário Magalhães - Difícil largar o relato de Magalhães sobre a vida de Marighella, militante comunista, deputado e um dos líderes da luta armada no Brasil. Um trabalho de pesquisa detalhista e revelador.
A Informação – James Gleick – Dos tambores da África à Internet, Gleick conta a história de como os seres humanos se comunicam, e traça perfis dos gênios e inovadores que tornaram o mundo cada vez menor. Fascinante.
A Prisão da Fé / Going Clear: Scientology, Hollywood & the Prison of Belief - Lawrence Wright – Vencedor do Pulitzer pelo ótimo “O Vulto das Torres”, Wright narra a história da Cientologia e sua influência em Hollywood. Um dos melhores livros de não-ficção do ano.
P.S.: Na 2ª, dia 23, publicarei minha lista dos melhores discos do ano. Na terça, os melhores filmes. Até lá.
P.S.: Meu amigo André Forastieri e eu gravamos, em ambiente informalíssimo, uma retrospectiva do ano para o R7. Aí vai o primeiro vídeo:
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