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Melhores discos de 2013

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Aí vão, sem ordem de preferência, meus 20 discos prediletos de 2013.

Compare e mande sua lista...

Who is William Onyeabor? - William Onyeabor - Nunca tinha ouvido falar de Onyeabor até a Luaka Bop lançar essa coletânea. Agora, não consigo parar de ouvir e procurar mais coisas do sujeito. Onyeabor é um enigma: nome de ponta do pop nigeriano dos anos 70, sumiu de repente e se recusa  a falar do passado. Sua música mistura afrobeat, sintetizadores old school, funk e soul. Um achado.

Daft Punk – Random Access Memories – Ah, se toda rádio FM tocasse discos assim... O melhor disco pop do ano. Só “Get Lucky” e a inventiva “Giorgio by Moroder” valem o disco.

David Bowie – The Next Day – Chegaram a dizer que Bowie estaria morrendo. Ele não só sobreviveu, como fez, com ajuda do velho parceiro Tony Visconti, seu melhor disco em muitos anos, uma volta ao estilo de “Scary Monsters”.

Thee Oh Sees - Minotaur por thevideos no Videolog.tv.

Thee Oh Sees – Floating Coffin – Cada disco do Thee Oh Sees é diferente. Este tem partes de blues distorcidos e pantanosos tipo Gallon Drunk, Jon Spencer e Cramps, misturado com experimentalismos punk à Pere Ubu. E o “single”, Minotaur, é sensacional, embora não soe como as outras faixas do disco. Confira aí em cima.

Wire – Change Becomes Us – Se a explosão de porcarias tipo Bloc Party, há uns 10 anos, serviu para alguma coisa, foi para incentivar as bandas que eles copiavam – Gang of Four, Mission of Burma e, claro, o Wire – a voltar. Se esse disco do Wire tivesse sido lançado 30 anos atrás, hoje seria considerado um dos clássicos da banda.

Mudhoney – Vanishing Point – Que ano para o Mudhoney: um documentário, uma biografia, e seu melhor disco em muitos anos. Não posso esperar até maio pra ver os caras por aqui tocando “I Like It Small”, a música do ano.

Fat White Family - Wild American Prairie and Cream of the Young por thevideos no Videolog.tv.

Fat White Family – Champagne Holocaust – Raridade: uma banda inglesa de indie rock que deve mais ao Butthole Surfers que aos Smiths. “Champagne Holocaust” é ofensivo, libidinoso e orgulhoso disso. Lembra Pussy Galore e Royal Trux, e está em altíssima rotação aqui em casa há meses.

Midlake – Antiphon – Quando seu vocalista e principal compositor larga a banda no meio da gravação do novo disco – e só manda um e-mail avisando – o que uma banda há de fazer? Se a banda é tão talentosa quanto o Midlake, é só jogar fora meses de trabalho, começar do zero e gravar “Antiphon”, um dos melhores discos do ano.

Flaming Lips – The Terror –Depois de anos vendo Wayne Coyne andando nos braços da galera em uma bolha de plástico, exalando alegria, os fãs parecem não aceitar que ele possa estar em depressão (divórcio e uma conseqüente recaída de heroína), e enterraram “The Terror”. Ninguém falou do disco. Daqui a uns anos, quando a banda estiver morta e enterrada, desconfio que será visto como a obra-prima esquecida.

Death Grips - You might think he loves you for your money but I know what he really loves you for por thevideos no Videolog.tv.

Death Grips – Government Plates – Se as manifestações de junho tivessem acontecido nos EUA, a trilha sonora poderia muito bem ser o Death Grips. Hip hop/hardcore/eletrônico absurdamente violento e criativo.

Bateram na trave: Broadcast ("Berberian Sound Studios"), Deerhunter (“Monomania”), The Dirtbombs (“Ooey Gooey Chewy Ka-blooey!”), Sigur Rós (“Kveikur”), Nick Cave and the Bad Seeds (“Push the Sky Away”), Queens of the Stone Age (“Like Clockwork”), Savages (“Silence Yourself”), Jonathan Wilson (“Fanfare”) e Gary Numan (“Splinter”).

P.S.: De hoje a 6 de janeiro, o blog entra em ritmo de férias. Farei três ou quatro novos textos, espalhados até o dia 6, quando volto com um texto novo por dia. Boas festas a todos.

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