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E NÃO É QUE O ROCK IN RIO MELHOROU?

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Justiça seja feita: desde a última vez em que escrevi sobre o Rock in Rio (leia aqui), o line-up do festival melhorou consideravelmente.

Anteontem, foram anunciadas novas atrações do palco Sunset. Os nomes não são grande novidade. Com poucas exceções, são bandas que ou se apresentaram no Brasil recentemente, ou são figurinhas fáceis por aqui.

Os fãs de sons pesados foram os mais favorecidos. Korn (19/9), Deftones (24/9) e Mastodon (25/9) vão tocar no festival, assim como o Lamb of God (24/9) e o Nightwish (25/9).

 

 

Mas a melhor atração anunciada foi o Ministry, que acabou de fazer um show excelente em São Paulo e vai tocar no palco Sunset, em 19 de setembro, abrindo pro Korn. A trupe de Al Jourgensen terá a participação especial de Burton C. Bell, cantor do Fear Factory.

Outros shows que prometem são Ira! com Rappin’ Hood e Tony Tornado (18/9), Dônica com o grande maestro e músico Arthur Verocai (18/9) e Erasmo Carlos com Ultraje a Rigor (26/9).

Menos sorte deu Sérgio Mendes, que dividirá o palco dia 26 com ele, o onipresente, o inescapável, o multi-homem Carlinhos Brown. Em 2001, Brown protagonizou um momento mágico da história de 30 anos do Rock in Rio que ninguém cansa de rever:

 

 

Mas o que deve ser engraçado mesmo é ouvir o trio Angra-Dee Snider-Doro Pesch cantando “We’re Not Gonna Take It”. Isso valeria o ingresso.

Juntando esses nomes a Queens of the Stone Age e Faith no More, o Rock in Rio não deve ser o desastre musical que estava pintando. Claro, teremos de aturar o Queen cantando com um Menudo, Katy Perry, Rod Stewart, Cidade Negra e um “Tributo a Cássia Eller” que, a julgar pelos tributos a Raul Seixas e Legião Urbana, deve ser doloroso.

Chama a atenção a quantidade desproporcional de bandas de metal e hard rock. Dos sete dias do festival, três são dedicados a sons mais pesados, com o enésimo show de Metallica (19/9), System of a Down (24/9) e Slipknot (25/9) de atrações principais. De 49 atrações confirmadas até agora, 24 são artistas de metal e hard rock. O que prova, mais uma vez, que esse público é o mais fiel que existe.

De minha parte, verei tudo, feliz, pela TV. Como escrevi aqui algumas vezes, não aguento mais festival grande. Se é para ficar a 90 metros do palco e ver o show pelo telão, prefiro ver de casa.

E segunda-feira publico um texto sobre os dois dias do Lollapalloza. Vistos do sofá.

P.S.: Amanhã, um tributo ao grande Jorge Loredo, o Zé Bonitinho.

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