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Killing Joke, The Damned e Carlos Imperial…

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Aqui vai a segunda - e última - parte com as dicas dos melhores filmes do In-Edit: Festival Internacional de Documentários. Corra!

 

The Possibilities are Endless

Edwyn Collins foi líder da banda indie escocesa Orange Juice, que influenciou Teenage Fanclub, Belle and Sebastian e muitos outros. Também tece uma carreia solo de sucesso com músicas como “A Girl Like You”.Em 2005, Collins sofreu uma hemorragia cerebral, ficou em coma e quase morreu. Perdeu os movimentos do lado direito do corpo e não conseguia mais se comunicar. Esse filme relata o longo, doloroso e comovente processo de recuperação de Collins, que vive até hoje numa pequena vila na costa leste da Escócia. Bonito demais.

 

The Death and Ressurrection Show

Se você ainda não se converteu ao evangelho do Killing Joke, esse filme pode ajudar. Com cenas de arquivo mostrando 30 anos de shows da banda e entrevistas com os integrantes, colaboradores e admiradores como Jimmy Page, o onipresente Dave Grohl e Alex Patterson (The Orb), “The Death and Ressurrection Show” é imperdível.Se o filme tivesse só as divagações existenciais e obsessões ocultistas de Jaz Coleman, já valeria a pena. Mas as cenas do KJ ao vivo são matadoras, assim como as imagens da banda gravando nas pirâmides do Egito.

 

The Case of the Three Sided Dream

Rahsaan Roland Kirk (1935-1977) foi um dos personagens mais interessantes e radicais do jazz norte-americano. Cego desde criança devido a um erro médico, Kirk tocava sax, clarinete, flautas e quase todos os instrumentos de sopro. Detalhe: ao mesmo tempo. Seus shows eram incríveis, com Kirk subindo ao palco com três instrumentos de sopro pendurados no pescoço e misturando, a seu jazz livre, sons de relógios, gongos e bases pré-gravadas. Kirk não parou de inovar nem depois de um derrame que paralisou o lado direito de seu corpo: ele simplesmente modificou seus instrumentos para poder tocá-los com uma mão só. Não perca esse filme de jeito nenhum.

 

The Damned: Don’t You Wish We Were Dead

O Damned surgiu em 1976 e lançou o primeiro compacto do punk inglês (“New Rose”) e o primeiro LP de uma banda punk britânica (“Damned Damned Damned”), mas nunca teve a moral e sucesso de seus contemporâneos Sex Pistols e Clash. Esse filme, dirigido por Wes Orshoski, que fez o documentário sobre Lemmy, explica a razão: os integrantes simplesmente se odeiam. É impressionante a quantidade de brigas, processos e discussões sobre dinheiro que aconteceram na vida do Damned,e como esses conflitos destruíram qualquer chance de sucesso.

 

Eu Sou Carlos Imperial

Escrevi sobre esse filme no blog (leia aqui). É uma divertida homenagem ao genial, polêmico e cafajeste Carlos Imperial, lenda de nossa cultura pop.

 

P.S.: Estarei fora até o fim da tarde e impossibilitado de moderar comentários. Se o seu comentário demorar a ser publicado, peço desculpas e um pouco de paciência. Obrigado.

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